quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O TRANSPORTE HIDROVIÁRIO


Lanchas do Transporte Hidroviário Aracaju-Barra/Atalaia Nova atracadas em uma Marina - Rio Poxim.
Foto: José de Oliveira B. Filho.


Prédio onde funcionou o Terminal Hidroviário.
Foto: José de Oliveira B. Filho.




Placa indicando a reforma do prédio onde funcionou o Terminal Hidroviário - Futuro Batalhão da Polícia Militar.
Foto: José de Oliveira B. Filho.




Local onde a Balsa Aracaju-Barra dos Coqueiros atracava.
Foto: José de Oliveira B. Filho.





Balsa - Travessia Aracaju-Barra dos Coqueiros.
Cartão Postal - Série Nordeste Turístico - CLUPOSIL.





Balsa - Travessia Aracaju-Barra dos Coqueiros.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 7.857 - 12/01/1985.





To-to-tó e ao fundo as Lanchas do Terminal Hidroviário.
Fonte: http://www.sergipe.com.br/




Lancha Santo Amaro - 1ª Lancha do Terminal Hidroviário.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 7.076 - 07/05/1982.



Flutuantes do Terminal Hidroviário Jackson de Figueiredo.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 7.151 - 11/08/1982.




Construção do Terminal Hidroviário Jackson de Figueiredo.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 7.054 - 08/04/1982.




Desenho do Terminal Hidroviário Jackson de Figueiredo.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.800 - 02/06/1981.





Embarque das To-to-tós.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.694 - 24/01/1981.




To-to-tós.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 7.138 - 26/07/1982.





To-to-tós.
Arquivo Público da Cidade de Aracaju.





Saveiro.
MELINS, Murillo. Aracaju Romântica que vi e vivi. Anos 40 e 50. 3ed. Aracaju:Unit, 2007.



A partir da transferência da Capital, em 1855, o estuário do Rio Sergipe passou a ser utilizado com muita frequência, por pequenas embarcações que faziam o transporte de mercadorias e de pessoas. Os grandes Saveiros com suas velas, levavam as mercadorias dos armazéns e trapiches de Aracaju para as cidades de Laranjeiras, Riachuelo, Maruim e Santo Amaro. Carregavam o açúcar do Vale do Cotinguiba, lenhas para as Fábricas de Tecido, ou então, faziam como o meu pai, que trazia pedra de Laranjeiras para Aracaju, nos saveiros, para serem utilizadas na construção civil. Com a chegada das Rodovias os Saveiros deixaram de existir, pois, as mercadorias passaram a ser transportadas de caminhão.Os pequenos barcos a vela, depois a motor, as famosas to-to-tós, que faziam a travessia Aracaju-Barra dos Coqueiros e Aracaju-Atalaia Nova, facilitando a vida dos que habitavam essas localidades, dentre eles trabalhadores e estudantes. As balsas, no total de 02, que transportavam caminhões, carros, motos, bicicletas, além de passageiros.
No Governo de Augusto Franco, no local onde existia o Largo Jackson de Figueiredo, teve início a construção do Terminal Hidroviário Jackson de Figueiredo. Uma homenagem ao Advogado, Político e Jornalista Aracajuano, sendo o Terminal inaugurado no ano de 1982. Com ele, a cidade de Aracaju passou a oferecer um melhor serviço de transporte hidroviário, contando os passageiros com 06 lanchas confortáveis, seguras e rápidas. Nos finais de semana o fluxo de passageiros aumentava consideravelmente, principalmente para a Atalaia Nova.
Com a construção da Ponte Construtor João Alves em 2006, ligando Aracaju a Barra dos Coqueiros, as lanchas e as balsas perderam a sua utilidade. As to-to-tós ainda resistem a essa mudança.
O Terminal Hidroviário Jackson de Figueiredo foi desativado em Dezembro de 2006. Atualmente, o prédio onde funcionou o Terminal Hidroviário, está sendo reformado para abrigar um Batalhão da Policia Militar.

2 comentários:

Silva disse...

quem é o autor do texto transporte hidroviário? urgente!

Kelvin disse...

Quanta coisa legal tinha o Jornal Gazeta de Sergipe. Uma pena que acabou.