quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O BAIRRO INDUSTRIAL

Vista aérea do Bairro Industrial - 1950.



Vista aérea da Fábrica Confiança e a Vila Operária.
Revista da Associação Sergipana de Imprensa nº 1 - 1949.





Policlínica Operária Sabino Ribeiro - Fábrica Confiança.=
Revista da Associação Sergipana de Imprensa nº 1 - 1949.





Coronel Sabino José Ribeiro.
Revista da Associação Sergipana de Imprensa nº 1 - 1949.





Parque Sergipe Industrial.




Thales Ferraz - Engenheiro Têxtil - Fábrica Sergipe Industrial.






Construção da Ponte ligando o Bairro Industrial ao Centro de Aracaju.
Jornal Gazeta de Sergipe nº 4.682 - 23/12/1974.





Construção da Ponte ligando o Bairro Industrial ao Centro de Aracaju.
Jornal Gazeta de Sergipe nº 4.682 - 23/12/1974.





Construção da ponte ligando o Bairro Industrial ao Centro de Aracaju.
Jornal Gazeta de Sergipe nº 4.682 - 23/12/1974.




Quiosque na Praia do Tecido.
CHAVES, Rubens Sabino Ribeiro. Aracaju pra onde você vai? Aracaju: Edição do Autor, 2004.






Zeppelin sobrevoando o Bairro Industrial.
CHAVES, Rubens Sabino Ribeiro. Aracaju pra onde você vai? Aracaju: Edição do Autor, 2004.





Praia do Tecido.
CHAVES, Rubens Sabino Ribeiro. Aracaju pra onde você vai? Aracaju:Edição do Autor, 2004.



Rua Caiça - Casas e Vilas - Bairro Industrial.
CHAVES, Rubens Sabino Ribeiro. Aracaju pra onde você vai? Aracaju: Edição do Autor, 2004.





Vila Operária - Fábrica Confiança.
Revista da Associação Sergipana de Imprensa nº 1 - 1949.




Fábrica Confiança.
BARRETO, Armando. Cadastro industrial, comercial, agrícola e informativo de Sergipe - 1938.





Fábrica Confiança.
SILVA,Clodomir. Albúm de Sergipe - 1820-1920.




Fábrica Sergipe Industrial.
Acervo Instituto Tobias Barreto de Educação e Cultura.




Fábrica Sergipe Industrial - 1884.
BARRETO, Armando.Cadastro industrial, comercial, agrícola e informativo de Sergipe - 1938.






Inauguração do Bairro Siqueira de Menezes - 20.12.1913.
Revista de Aracaju nº - 1943.




O Bairro Industrial visto do Morro do Urubu.





Nos primeiros anos da Cidade de Aracaju, a localidade onde se encontra o atual Bairro Industrial era chamada de Maçaranduba. Com o tempo passou a chamar-se Chica Chaves, que segundo Fernando Porto, era uma senhora muito relacionada na sociedade aracajuana, proprietária e residente num sítio na parte norte da cidade, que era bastante frequentado por pessoas de destaque. Com a chegada das Fábricas de Tecido, Sergipe Industrial em 1884 e Confiança em 1907, tornou-se conhecido como Bairro Industrial. Ficou conhecido também como O Tecido. Em 20.12.1913, no governo do General Siqueira de Menezes, o nome foi mudado para Bairro Siqueira de Menezes. O nome não vingou e a população voltou a chamar de Bairro Industrial.
A Fábrica Sergipe Industrial foi criada em 15 de fevereiro de 1882 por João Rodrigues. Com sua morte passou a ser administrada em 1884 por Thomaz Cruz(Família Cruz), José Augusto Ferraz e seu filho Thales Ferraz, Engenheiro Têxtil formado em Manchester, Inglaterra. Thalez Ferraz criou e manteve uma grande área de lazer para os operários e sua famílias, denominado Parque Sergipe Industrial, o qual possuía cinema e teatro, além de palco para apresentações musicais.
A Fábrica Confiança, fundada em 18 de outubro de 1907 pelo Coronel Sabino José Ribeiro, foi a segunda do Setor Têxtil em Aracaju. Sob o nome de Ribeiro Chaves & Cia., a Fábrica possibilitou a concessão de benefícios sociais aos operários e familiares como: casas (Vila Operária), assistência médica(Policlínica Operária Sabino Ribeiro), creches e uma Associação Desportiva.



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAIS DE ARACAJU


Tenente Amintas Barreto Alves.
BARRETO, Armando. Cadastro industrial, comercial e informativo de Sergipe - 1938.




Logomarca do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe.



Desfile de 7 de Setembro - 2009.



Fachada do Prédio do Corpo de Bombeiros - Foto atual.
Foto: José de Oliveira B. Filho.






Fachada do Prédio do Corpo de Bombeiros - Foto atual.
Foto: José de Oliveira B. Filho.







Caminhão do Corpo de Bombeiros - 1948.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50 . 3ª ed. Aracaju: Unit, 2007.







Enfermaria do Corpo de Bombeiros.
Revista de Aracaju - 1962 nº 7.






Caminhão Auto Bomba F-600 1961 - Corpo de Bombeiros Municipais.
Revista de Aracaju - 1962 nº 7.






Escola General Maynard Gomes.
Revista de Aracaju - 1954 nº 5.





Alunos da Escola General Maynard Gomes.
Revista de Aracaju - 1954 nº 5.







Oficinas de Sapataria e Alfaiataria - Corpo de Bombeiros.
Revista de Aracaju - 1954 nº5.





Companhia de Bombeiros Municipais.
Revista de Aracaju - 1954 nº 5.







Aspecto interno - Pátio do Corpo de Bombeiros e Soldados.
BARRETO, Armando. Cadastro industrial, comercial, agrícola e informativo de Sergipe - 1938.





Fachada do Prédio do Corpo de Bombeiros.
BARRETO, Armando. Cadastro industrial, comercial, agrícola e informativo de Sergipe - 1938.






Trecho da Rua Siriri - Prédio do Corpo de Bombeiros
Acervo Fotográfico Vereador Narcizo Machado.





CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAIS DE ARACAJU




Em Mensagem à Assembléia Legislativa, datada em 7 de setembro de 1920, o Sr. Presidente, o Dr. J.J. Pereira Lobo, reconheceu "a necessidade de uma secção de bombeiros no Corpo Policial que ficou, ultimamente manifestada pelo incêndio ocorrido na "CASA CELESTE", localizada no ponto mais central do comércio desta Capital, completamente destruída pelo fogo, com grave risco para os estabelecimentos que lhe ficam contíguos, os quais não foram atingidos, devido à ação decidida da Polícia, dos tripulantes do vapor - TAQUARI - e de diversos populares que conseguiram circunscrever o fogo ao prédio sinistrado auxiliados por forte aguaceiro que no momento desabou".
Foi, então, criada a Secção de Bombeiros pela Lei nº 791 de 1º de outubro de 1920 anexa à Polícia Militar do Estado, sancionada pelo Presidente.
Entetanto o Interventor Federal - Capitão Augusto Maynard Gomes, resolveu extinguir por Decreto nº 26, de 5 de fevereiro de 1931, a referida Secção.
Mas, por outro Decreto nº 50, de 3 de junho de 1931, abriu um crédito especial para ocorrer às despesas com aquisição de maquinismos a fim de de equipá-la, comissionando o 2º sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal - Amintas Barreto Alves, devidamente requisitado, no posto de 1º Tenente da Força Pública para comandar a mesma Secção de Bombeiros, que continuou subordinada à Polícia Militar, e reorganizada.
Autoriza a Lei nº 10, de 2 de dezembro de 1935, o Senhor Governador do Estado a entrar em entendimentos com o Prefeito da Capital para aquisição pelo Município do Material pertencente à referida Secção, cuja extinção foi definitiva em face do Decreto nº 35, de 3 de janeiro de 1936.
Após os citados entendimentos, o Sr. Prefeito Godofredo Diniz criou a Companhia de Bombeiros, de conformidade com o ATO nº 87, de 29 de novembro de 1935, respeitados os direitos adquiridos, e fixando o efetivo em 63 homens.
No Govêrno - Dr. Roosevelt Menezes - foram sancionadas as Leis, que reestruturaram a Companhia, introduzindo modoficações substanciais.
Sob o nº 58, de 7 de outubro de 1955, entrou em vigor a Lei Orgânica supletiva e reguladora e sob o nº 73, de 21 de novembro do mesmo ano, fôra transformada a Companhia em CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAIS DE ARACAJU.

TEXTO: Revista de Aracaju - 1962, nº 7.



Em 1973, o Decreto n° 2005, de 15 de fevereiro daquele ano, cria uma comissão de estudos de viabilidade para a integração do Corpo de Bombeiros Municipais à Policia Militar do Estado.
Em 1984, através decreto lei de absorção dos recursos humanos e materiais, o governador da época Dr. João Alves Filho, determinou que o Corpo de Bombeiros, até então municipal, fosse incorporado a Policia Militar do Estado, sob a denominação de Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de Sergipe e com estrutura de Batalhão.
Em 23 de dezembro de 1999, por força de Lei nº 4.194 de 23 de dezembro de 1999 no governo de Albano Franco, a corporação adquiriu autonomia administrativa, desvinculando-se da Polícia Militar, tornando-se dessa forma, diretamente subordinada a Secretaria de Segurança Pública. Foi ainda, nesse ano que o Corpo Feminino foi incorporado na instituição.
Atualmente, o efetivo do CBMSE está fixado em 1.193 (hum mil cento e noventa e três) Bombeiros Militares (Lei nº 5.653 de 16/05/2005), não obstante, o efetivo existente é de 600 (seiscentos) militares.




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PRAÇA SÃO FRANCISCO - PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA HUMANIDADE






O Blog Aracaju antigga, que tem por objetivo divulgar fatos e imagens de Aracaju do passado, abre uma exceção e se junta a Campanha Pró-candidatura a Patrimônio Histórico da Praça São Francisco, localizada na cidade de São Cristóvão-SE.
Nós do Blog Aracaju antigga, torcemos para que isto aconteça o mais rápido possível.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PRAÇA OLÍMPIO CAMPOS E PARQUE TEÓFILO DANTAS

Praça Olímpio Campos - 1926.


Vista parcial da Praça Olímpio Campos - 1926.


Cartão Postal do Parque Teófilo Dantas.






Parque Teófilo Dantas - Centenário de Aracaju - 1955.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 3ed. Aracaju: Unit, 2007.






Saída de Procissão - Catedral Metropolitana de Aracaju.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 3ed. Aracaju: Unit, 2007.







Parque Teófilo Dantas - À esquerda da foto a Prefeitura de Aracaju e à direita o Aquário, atual Galeria de Artes Álvaro Santos.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Residência de Nicola Mandarino - Atual Cúria Metropolitana.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.







Intendência Municipal - Atual Prefeitura Municipal de Aracaju.
Ao lado da Intendência, funcionava o Recreio Club - Clube Social muito bem frequentado pela Sociedade Aracajuana.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas: Centro Histórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Tribunal de Justiça - Atual Vice-Governadoria e Procuradoria do Estado.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.








Tribunal de Relação - Atual Memorial do Arquivo do Judiciário.
SILVA, Clodomir. Álbum de Sergipe 1820-1920.







Escola Normal Rui Barbosa. Atual Centro de Turismo.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Prédio onde funcionou o Atheneu e a Biblioteca Pública - Atual Câmara Municipal de Vereadores.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.







Recanto - Riacho que corre em curvas ao fundo da Catedral.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.







Recanto do Parque Teófilo Dantas - Ao fundo, Ponte de Alvenaria com balaústres.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.






Políticos na inauguração do Parque Teófilo Dantas.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 253 - 15/09/1928.





Coronel Theófilo Correia Dantas - Intendente Municipal.
Almanaque de Sergipe - 1927.







Estátua do Monsenhor Olímpio Campos.
SILVA, Clodomir. Álbum de Sergipe, 1820-1920.





Monsenhor Olímpio Campos.
Foto: Acervo Particular de Rogério Freire Graça.





Praça Benjamin Constant.
Foto: Acervo Particular de Rogério Freire Graça.






Praça da Matriz.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas. Centro Histórico de Aracaju. 1900-1940. Aracaju, Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.





Igreja Nossa Senhora da Conceição - Catedral Metropolitana.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas. Centro Histórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju, Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.







A atual Praça Olímpio Campos também já foi conhecida como Praça da Matriz. A respeito disso, Ilzete Moreira Andrade Carvalho, Marlinda Santos Freitas e Suzimary Delfino Biriba relatam:
"Nesta época, em 1862 surge a Praça da Matriz ao mesmo tempo em que foi lançada a pedra fundamental da Igreja Nossa Senhora da Conceição. A área destinada especificamente a esta praça era um local extremamente alagado, contendo diversos minadores. No seu entorno havia alguns sítios. Entre os pontos dominados pelas águas, o memorialista Sebrão Sobrinho aponta a Lagoa do Vigário..."
Neste mesmo ano inicia-se a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Em 28 de dezembro de 1875, portanto 13 anos mais tarde, ela foi concluída. No ano de 1910, com a criação da Diocese, torna-se Catedral. Quando a Igreja foi inaugurada passou a denominar-se de Praça da Conceição, na frente da Igreja, e Praça do Rio Real, além da Igreja Matriz. Outras denominações ao longo do tempo foram acrescentadas à Praça, tais como: Mendes de Moraes(1897-Frente), Tobias Barreto (Fundos) e Benjamim Constant(1910). No ano de 1916 foi erguida a estátua de Monsenhor Olímpio Campos. Em 1928, na Administração do Intendente da Capital, Coronel Theophilo Correia Dantas, foi inaugurado o "Parque Theophilo Dantas". Foi uma grande reforma, onde a partir de então, as águas das chuvas seriam drenadas através de galerias subterrâneas. O Parque contava com uma gruta, um riacho artificial, aquário(Com peixes raros coletados em águas sergipanas - No local foi construído a Galeria de Arte Álvaro Santos), recanto selvagem ( com duas estátuas metálicas representando índios da tribo do Cacique Serigy), brinquedos, Banho das Ninphas(Duas estátuas metálicas de deusas gregas), parque infantil e equipamentos esportivos.

No entorno da Praça Olímpio Campos, além das residências, existem prédios públicos que fazem parte da história de Aracaju: A atual Câmara de Vereadores, que já funcionou no local o Atheneu (1870) e a Biblioteca Pública(1914). O Tribunal de Relação(1894 - Atual Memorial do Arquivo Judiciário, prédio localizado na esquina da Rua Itaporanga), Grêmio Escolar(1909 - Atual Colégio Jackson de Figueiredo), a Escola Normal(1911 - Já foi a Rua 24 Horas e atualmente sedia o Centro de Turismo), Residência de Nicola Mandarino(1919 - Atual Cúria Metropolitana), o Palácio Inácio Barbosa (1923 - Intendência Municipal-Prefeitura Municipal de Aracaju)e o Tribunal de Justiça(1927 - Atual Vice Governadoria e Procuradoria do Estado).
A Praça Olímpio Campos, além de seu lado religioso, também teve o seu lado festivo, com Carnaval, Festas Juninas, Festas de Natal e de Ano Novo. Em 1955, na ocasião da comemoração do Centenário de Aracaju (1855-1955), a Praça Olímpio Campos foi palco de grandes festividades.

Atualmente a Praça Oímpio Campos e o Parque Teófilo Dantas abrigam uma feira de artesanato. E em relação ao presente e ao passado deses logradouros, as autoras acima citadas comentam: " Ainda de acordo com a pesquisa a grande melhoria urbanística no logradouro, ocorreu mesmo no final dos anos 20. A partir daí outras reformas aconteceram, porém estas contribuíram para a descaracterização do local. Estas ações deixam claro que a "ânsia pelo novo" unido ao "descontinuismo"político foram os fatores determinantes para reduzir os espaços denominados Praça Olímpio Campos e Parque Teófilo Dantas, a penas a um corredor de passagem".



Texto baseado em: CARVALHO, Ilzete Moreira Andrade, FREITAS, Marlinda Santos, BIRIBA, Suzimary Delfino. Praça Olímpio Campos: a evolução de um espaço público através das imagens 1855-1955. Aracaju:UNIT,2008 (Monografia para obtenção do Grau em Licenciatura em História).