segunda-feira, 31 de agosto de 2009

38 ANOS DO CONJUNTO JARDIM ESPERANÇA

Entrada Principal do Conjunto Jardim Esperança.
Foto: José de Oliveira B. Filho.


Praça da entrada principal do Conjunto Jardim Esperança.
Foto: José de Oliveira B. Filho.

Unidades de Qualificação e Produção - FUNDAT.
Foto: José de Oliveira B. Filho.




Paróquia São Francisco de Assis.
Foto: José de Oliveira B. Filho.



Cavalos pastando no local onde um dia será construída a Praça Principal do Conjunto Jardim Esperança.
Foto: José de Oliveira B. Filho.




Inauguração do Conjunto Jardim Esperança.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 4.528 - 04/09/1971.




As primeiras casas do Conjunto Jardim Esperança.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 4.508 - 12/08/1971.




Favela - antigo Mercado Central.
Arquivo Público da Cidade de Aracaju.



Favela ao redor do antigo Mercado Central.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 4.509 - 13/08/1971.






O Conjunto Jardim Esperança completará 38 anos de inaugurado no próximo dia 03/09 (quinta-feira). A sua construção teve início na administração do então Prefeito de Aracaju Aloísio Campos, cujo slogan era “Trabalho com Planejamento”. Foi idealizado para abrigar as famílias que habitavam a antiga Estação de Trem da Leste, as favelas ao redor do antigo Mercado Central e de localidades como o Bairro Siqueira Campos e o Japãozinho.
O trabalho foi iniciado com um levantamento das condições sócio econômicas das oitocentas famílias de favelados, sendo as casas construídas através de um Convênio entre a Prefeitura Municipal de Aracaju e a Sudene, dentro de um Projeto de Desfavelamento e do Programa Experimental da Habitação Popular. No Projeto estava previsto a urbanização das áreas adjacentes aos mercados centrais e a construção de um Conjunto residencial com 304 casas (sendo 136 na 1ª etapa), para os favelados. Era previsto também a construção de um Posto Médico, Escola Primária, Centro de Treinamento, Cooperativa Artesanal, Quadra de Esporte, Abrigos para passageiros de coletivos, Igreja e uma área verde que totalizava 28.712 m². A obra contou também com recursos do Acordo USAID (sigla da United States Agency for International Development, que atuou com grande intensidade no Brasil, durante a Ditadura Militar). O sorteio das chaves das 136 casas foi transmitido às 20h30min do dia 20/ 08/1971, pela TV Sergipe. Já a 2ª etapa do Conjunto foi destinada aos Militares do Corpo de Bombeiros, contando com cerca de 600 famílias e as escrituras foram entregues após 11 anos pela Sudene.
A inauguração ocorreu no dia 03/09/1971, já na gestão do Prefeito da Capital Cleovansóstenes Pereira de Aguiar. Além do Prefeito, outras Autoridades estiveram presentes, como o Governador do Estado Paulo Barreto de Menezes, o Comandante do 28º BC, Coronel João Neiva de Melo, o Presidente da Assembléia Legislativa, Helber Ribeiro e o Presidente da Câmara de Vereadores, Rosalvo Silva. Com o passar dos anos, outros conjuntos foram sendo construídos na vizinhança do Jardim Esperança, a exemplo do Inácio Barbosa, Beira Rio e o Parque dos Coqueiros.
Segundo antigos moradores, o Conjunto Jardim Esperança ficou por muito tempo marginalizado, isto porque, as pessoas de outras localidades não viam com bons olhos os moradores. Pensavam que a maioria era constituída de pobres e marginais. Comentam até que, quando da construção do Inácio Barbosa, um muro fora construído para separar os dois Conjuntos, constituindo-se assim, em uma espécie de “Apartheid”.
Atualmente o Jardim Esperança é um local próspero, com relativa segurança e muito agradável de viver. Localizado entre conjuntos valorizados pelo Mercado Imobiliário, próximo de Hipermercados, Shopping, Hospital, Colégios e do Terminal do DIA. Mas nem tudo são flores. Como todo Conjunto Habitacional tem lá os seus problemas. Dentre eles, o que mais incomoda os moradores, é o local onde deveria ser construída a Praça principal do Conjunto, digamos assim, o Cartão Postal do Bairro. Vários prefeitos já prometeram a sua construção e até agora nada. Deputados e Vereadores já fizeram até alguns abaixo-assinados e nada foi adiante. Por último o atual Prefeito, que na Campanha Eleitoral bradou para todos os moradores, que a Praça do Jardim Esperança tinha dia para começar: 09/03/2009, e até o momento não foi iniciada a sua construção. O terreno onde um dia será construído a tal Praça, serve para pasto de cavalos, montagem de pequenos circos e para uma feirinha de produtos importados. Dizem as más línguas, que esta Praça já foi construída várias vezes, porém, somente no papel. Quem sabe, será quando o Conjunto completar 40 anos? Vamos esperar para ver!
Parabéns ao Conjunto Jardim Esperança.


José de Oliveira Brito Filho

sábado, 29 de agosto de 2009

A EXPLOSÃO QUE ABALOU ARACAJU

Casas destruídas pelo impacto da explosão.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.760 - 14/04/1981.


Bombeiros com o que restou dos explosivos.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.760 - 14/04/1981.


Jornal da Cidade nr. 2.266 - 20/21/22/04/1980.




Jornal da Cidade nr. 2.297 - 29/05/1980.






Governador Augusto Franco e o Prefeito Heráclito Rollemberg visitam o local da tragédia.
Jornal da Cidade nr. 2.262 - 15/04/1980.





Prefeito Heráclito Rollemberg visita as obras de reconstrução das casas.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.393 - 19/04/1980.





No dia seguinte à explosão, populares foram verificar os destroços.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.389 - 15/04/1980.






Desabrigados da explosão - Colégio Municipal Freitas Brandão.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.390 - 16/04/1980.







Moradores à procura do que restou de suas casas.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.389 - 15/04/1980.







Trabalho conjunto dos soldados do Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e de populares.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.389 - 15/04/1980.







Remoção dos escombros.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.389 - 15/04/1980.







Várias casas foram destruídas pelo impacto da explosão.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 6.389 - 15/04/1980.






No dia 13 de Abril de 1980, um domingo, à 23:45, uma grande explosão deixou a população de Aracaju atônita. A princípio não se sabia de onde vinha tal barulho. Uma multidão correu para a antiga Fábrica de Cimento que se situava na Rua do Acre, imaginando que uma das caldeiras havia explodido. Lá chegando, foram recepcionados pelo vigia que os informou que nada de anormal tinha ocorrido por lá. A explosão de fato ocorreu na Avenida Cotinguiba (Bairro Suissa) atual Edézio Vieira de Melo, mais conhecida depois dessa tragédia como "Avenida da Explosão".
Um depósito clandestino de fogos de artifício e dinamite, que media 6m x 3,5m, estava localizado no porão da residência de um Sub-Tenente do Corpo de Bombeiros. Além de revender os fogos de artifícios, o Su-Tenente negociava as dinamites com pedreiras e firmas de construção civil. Para tal feito, ele utilizava um veículo Kombi para o transporte dos explosivos, para que ninguém soubesse.
Segundo os jornais, a explosão causou danos num raio de aproximadamente 10km, destruindo 96 casas, somente nas proximidades do depósito de explosivos. Telhados, portas, vidraças, janelas arrancadas violentamente dos caxilhos e móveis causaram ferimentos a 200 pessoas e e deixaram um saldo de 12 mortes(dentre elas um filho e a nora do Sub-Tenente) e 150 famílias ficaram desabrigadas. No Colégio Municipal Freitas Brandão, que fica próximo ao local da tragédia, o telhado de amianto foi inteiramente destruído. No Hospital Cirurgia e na Clínica Santa Helena vidraças foram destruídas, bem como, algumas residências nos Bairros São José, Siqueira Campos e até do Santo Antonio. A residência do Sub-Tenente, que tinha 02 andares) ficou totalmente destruída, bem como os 02 veículos que se encontravam na garagem: uma Kombi e um opala. Ele e a esposa que se encontravam no local, com o impacto, foram jogados para o meio da Avenida bastante feridos. Por um milagre não vieram a falecer. Na noite da explosão, homens do Exército, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros tentavam resgatar os feridos debaixo dos escombros, contando com a ajuda de populares que conduziam os feridos até as ambulâncias. As Emissoras de Rádio abriram grandes espaços em suas programações para detalhar o ocorrido.
Parte dos desabrigados ficaram alojados na Escola Municipal Freitas Brandão e posteriormente foram remanejados pela COHAB, para casas no Conjunto Assis Chateaubriand (Bugio). O Governo do Estado e a Prefeitura ajudaram na reconstrução das casas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A FOBICA QUE ANDAVA SÓ

Jornal Gazeta de Sergipe nr. 3.777 - 12/02/1969.



O Sentinela do Corpo de Bombeiros foi surpreendido na madrugada de ontem, por volta das quatro horas e trinta minutos com um fato original: uma fobica, que estava estacionada a uns cinquenta metros de distância daquela corporação começou a funcionar, saindo do meio fio para o leito da rua e prosseguindo, em marcha lenta, sua viagem.
A fobica pertence a um senhor de nome Narciso, residente a rua de Siriri, onde se encontrava estacionado. De repente, diz o Sentinela, o carro começou a andar.
Ao passar em frente a corporação, o sentinela, vendo que não havia condutor, chamou o oficial do dia que, de pronto, juntamente com um cabo correu para parar o veículo. Entrou no carro, pisou nos freios, mas nada do carro parar: a fobica prosseguia a sua estranha viagem. O carro só parou depois que se abriu o capuz e desligou-se o cabo da bateria. Em seguida foi mandado chamar o proprietário do veículo que estava dormindo.


Reportagem do Jornal Gazeta de Sergipe nr. 3.777 de 12 de fevereiro de 1969.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FEIRA CULTURAL DO CAIC

Alunas da 8ª série A.



Alunas da 8ª série A.


Equipe vencedora - 8ª série A - Representando a Paraíba.



Professores José de Oliveira e Tânia Denise.




Equipe vencedora - 8ª série A - Representando a Paraíba.




Professora Tânia Denise com traje típico do Ceará.




Barraca da 5ª série A - 2º lugar.




Alunos da 7ª A representando a Bahia - 2º lugar -empate.




Comissão julgadora.




Apresentação de trajes típicos.



Artesanato do Ceará.


Alunos da 5ª A representando o Ceará.



Alunos da 8ª série A representando a Paraíba.





Alunos da 5ª série B representando o Estado de Pernambuco.





O Estado de Sergipe.




O Estado de Alagoas.




Coisas do Ceará.




Barraca da 5ª série A representando o Ceará.


Fotos: José de Oliveira B. Filho.





No dia 26/06/2009 realizou-se no CAIC-Ministro Geraldo Barreto Sobral-Bairro Industrial, a Feira Cultural com o tema "Conhecendo o São João Nordestino". Os participantes foram os alunos e professores da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental, onde cada turma teve como tarefa principal a representação de um estado nordestino. As tarefas propostas foram: montagem de uma barraca de lanches com comidas típicas do estado representado, trajes, lendas, costumes, música junina de sucesso no estado e um casal para dançar uma música de forró. A equipe vencedora foi a 8ª série A que representou o estado da Paraíba. Foi uma tarde de muita alegria, cultura e confraternização.



Prof. José de Oliveira B. Filho.

sábado, 1 de agosto de 2009

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE

Auditório/Salão de festas do IHGS.
Foto: www.antiguidadecolecoeseartes.blogspot.com



Biblioteca do IHGS.
Foto: www.antiguidadecolocoeseartes.blogspot.com



Sede do IHGSE - Rua Itabaianinha, 41.
Foto: José de Oliveira B. Filho.



Sede do IHGSE em construção.



Aspecto interno do IHGSE.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.


O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, carinhosamente referido por alguns dos seus sócios como "A Casa de Sergipe", foi criado em 06.08.1912, como uma associação civil sem fins lucrativos, no sentido de zelar pela memória do Estado, coletando documentos, discutindo problemas culturais e produzindo saber através de sua Revista publicada desde 1913. Inicialmente, seus membros se reuniam no salão do antigo Tribunal de Relação. Depois, estiveram em outros locais até quando foi construída sua sede inaugurada em abril de 1939.
Nesta casa estão instalados a biblioteca, a pinacoteca, o museu e o arquivo, todos voltados para a preservação, estudo e divulgação da cultura sergipana.
A sede do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe é um prédio significativo da década de 30 do século XX, resultando da influência Art Déco em Sergipe. Este estilo é inspirado na Exposição de Artes Decorativas de Paris, em 1925, em alusão à sociedade industrial nascente.
No Brasil, seu emprego ocorreu no final dos anos 20, interrompido pela Revolução de 30, e retomado posteriormente, existindo exemplares em várias capitais do país. Em Aracaju, o estilo está associado ao nome de Harendt Von Altenesh, alemão vindo da Argentina, que projetou vários edifícios, entre os quais se destaca a sede do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, construído em 1938, com auditório, que hoje, dotado de 450 cadeiras, é alocado ao público para eventos.
Segundo o Pesquisador Luiz Antônio Barreto, o Instituto levou quase três décadas sem sede própria, até que na Interventoria de Eronídes de Carvalho ganhou imponente prédio, à rua de Itabaianinha 41, abrigando em suas salas a recém criada Rádio Difusora de Sergipe, a primeira emissora de rádio de Sergipe.

www.iaracaju.infonet.com.br/luisantoniobarreto


No dia 06.08.2009 o IHGSE completará 97 anos.

CASARÕES DE ARACAJU

Villa Aurora - Residência do Industrial João Silveira.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.


Residência da Família Thomaz Cruz.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.


Residência do Dr. Wenceslau Guimarães.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.


Palacete de Simeão Sobral - Rua Maruim atual Edf. Serenidade.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.


Residência de José da Silva Ribeiro.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.



Residência do Deputado João Menezes.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.



Villa Carmem - Propriedade do Coronel Gonçalo Rollemberg - Avenida Ivo do Prado.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.



Residência do Dr. Porphirio de Britto.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.





Residência do Dr. Leonardo Leite - 1913.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.





Residência do Sr. Alberto Azevedo.
Álbum de Sergipe 1820-1920 - Clodomir Silva.