quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A FOBICA QUE ANDAVA SÓ

Jornal Gazeta de Sergipe nr. 3.777 - 12/02/1969.



O Sentinela do Corpo de Bombeiros foi surpreendido na madrugada de ontem, por volta das quatro horas e trinta minutos com um fato original: uma fobica, que estava estacionada a uns cinquenta metros de distância daquela corporação começou a funcionar, saindo do meio fio para o leito da rua e prosseguindo, em marcha lenta, sua viagem.
A fobica pertence a um senhor de nome Narciso, residente a rua de Siriri, onde se encontrava estacionado. De repente, diz o Sentinela, o carro começou a andar.
Ao passar em frente a corporação, o sentinela, vendo que não havia condutor, chamou o oficial do dia que, de pronto, juntamente com um cabo correu para parar o veículo. Entrou no carro, pisou nos freios, mas nada do carro parar: a fobica prosseguia a sua estranha viagem. O carro só parou depois que se abriu o capuz e desligou-se o cabo da bateria. Em seguida foi mandado chamar o proprietário do veículo que estava dormindo.


Reportagem do Jornal Gazeta de Sergipe nr. 3.777 de 12 de fevereiro de 1969.

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