Lá na colina em que Antônio vela,
no jardim colorido da ilusão,
há uma Rosa, - Rosa estranha, bela!
perfumando de versos a amplidão!
Entre o incenso e preces da capela,
-Poeta sonhador, o Ermitão
amou à vida e soube fazer dela
um culto à Beleza e à Solidão...
Seus versos têm o mágico perfume
das rosas que o amam e com ciúme
o engrinaldam em fúlgido esplendor!
Ele é ali a plácida colina,
um Sol de fogo, - astro que ilumina
uma geração que desabrocha em flôr!
Vânia Felizola e Garcia Rosa.
Poema extraído do Jornal A Cruzada nr. 739 - 10.02.1952.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
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