sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

OLHANDO ARACAJU

Aracaju está completando uma centena e meia de anos de existência. Sendo assim, nada mais natural do que, os que vivem do ofício de pensar, escarafunchem os arquivos, abram as gavetas do tempo, descobrindo histórias e linguagem, códigos e valores do aracajuanos de épocas passadas.
Todavia, ao lado da busca e eleição das fontes, é necessário frisar que a cidade Aracaju - ela própria "arquivo" da história - é há um tempo, o fato histórico e o próprio documento da sua existência pretérita.
Pensar não basta. Olhar é preciso. Olhar Aracaju é prestar atenção nas transformações da cidade, é pensar a realidade da vida real da sua gente. Olhar Aracaju como um triunfo sobre o manguezal, é não esquecer do duelo homem-natureza e do impacto dos fatores naturais tão poderosos no passado e que hoje, chegam a ser desprezíveis. Olhar Aracaju, é buscar a história da cidade refletida nas marcas antigas que a cada dia menos se vê. Olhar Aracaju é reconstruir no imaginário, "o Plano do Engenheiro Pirro" procurando encontrar o "marco zero" de uma cidade que, sem ter sido cidade, e sim, povoação, ganhou a condição de capital em 17 de março de 1855.
No mínimo inusitado, pensar numa "praia inóspita" sediando uma capital. Provido dos encantos da natureza, o lugar provocou desconforto e desolação "Àqueles que são forçados a habitarem no Aracaju" para usar a expressão dos higienistas da época.
O tempo passou. Fluiu. Gerações e gerações de aracajuanos acolheram e reproduziram informações sobre a "povoação do Aracaju". Como não poderia ser de outra forma, fixaram-nas de tal maneira que, quem fala de suas origens, fala de apicuns, mangues, brejos, pântanos, charcos, córregos e ribeiras, morros e florestas, dunas de areias, catingas, etc. Ainda que Aracaju fosse "uma povoação de feição urbana indefinida", formada por "praias inóspitas, esquecidas ou menosprezadas, onde só houvesse sizocas ou de palha" não significa como alguns interpretam, o começo de uma história da estaca zero. Tampouco era habitada só por pescadores, oleiros, sitiantes, entre outros. Enfim, gente humilde.
Pois bem: no transcurso deste sesquicentenário, o desafio posto é deslindar o processo de apropriação social do espaço, conhecer o ser e o fazer da população do povoado de Aracaju anos e anos anteriores à capitalidade.
Isto posto cabe enfatizar: o 17 de março, efeméride símbolo, serve para os aracajuanos lembrarem-se de se lembrar do fundador Inácio Barbosa, de Aracaju e de beleza para analisar a evolução da vida da cidade.
Parabéns Aracaju!

Maria Nely Santos - Professora e Escritora.

Especial 150 anos.

Texto extraído da Revista Aracaju Magazine Ano VIII Nº 112 - Março/2005.

8 comentários:

Anônimo disse...

Esse é o melhor blog da cidade de Aracaju. Parabéns pelo trabalho realizado.
Tenha certeza que sempre o visitarei com o objetivo de recordar fatos e fotos da nossa querida cidade, quando ainda era pequena e acolhedora.

Edson Araujo terapeuta Holístico disse...

A historia de um povo escrita através da fotografia e testo imortalisa os fotos.

Edson Araujo terapeuta Holístico disse...

A historia de um povo escrita através da fotografia e testo imortalisa os fotos.
www.canalr5blog.blogspot.com

Unknown disse...

Lembro-me como se fosse hoje em 1980 fevereiro fui designado para trabalhar no Detran -se um deserto,só possuía um guincho uma pick-up para manutenção dos semáforo um opala do então diretor presidente do Detran 2 kombi e 2 fusca.
Na gestão Dr.Divaldo Andrade eu Coordenador do Setor de Registro de Veículos, o órgão só possuia 29 funcionários e a maioria trabalhavam comigo junção de Setores


Unknown disse...

Lembro-me como se fosse hoje em 1980 fevereiro fui designado para trabalhar no Detran -se um deserto,só possuía um guincho uma pick-up para manutenção dos semáforo um opala do então diretor presidente do Detran 2 kombi e 2 fusca.
Na gestão Dr.Divaldo Andrade eu Coordenador do Setor de Registro de Veículos, o órgão só possuia 29 funcionários e a maioria trabalhavam comigo junção de Setores.Em 1985 foi implantado o sistema de computação já na gestão de MarckClark Andrade Oficial da Polícia Militar hoje Defensor público aposentado implantação do sistema batizado como Sala de Computação Maria Rosa.nos anos 90 foi implantado o sistema Renavam em Sergipe gestão de Pedro Moraes hoje Juiz de direito aposentado e eu continuava no mesmo Setor como Coordenador do Setor de Registro de Veículos e fui uma das primeiras pessoas a usar este modelo aliás fui o primeiro a usar a placa como demonstração e experiência placa esta ofertada pelo primeiro fabricante do Brasil do sistema Renavam Borges do Paraná. Em 1997 sair do Detran e fui para Deagro depois Parque da cidade e depois Ssp Sergipe tão logo para Acadepol de Sergipe e continuo até a presente data Servindo a Polícia Civil do nosso estado e pela glória e honra Servindo a Deus na Igreja Verbo da Vida Aracaju




Unknown disse...

Lembro-me como se fosse hoje em 1980 fevereiro fui designado para trabalhar no Detran -se um deserto,só possuía um guincho uma pick-up para manutenção dos semáforo um opala do então diretor presidente do Detran 2 kombi e 2 fusca.
Na gestão Dr.Divaldo Andrade eu Coordenador do Setor de Registro de Veículos, o órgão só possuia 29 funcionários e a maioria trabalhavam comigo junção de Setores.Em 1985 foi implantado o sistema de computação já na gestão de MarckClark Andrade Oficial da Polícia Militar hoje Defensor público aposentado implantação do sistema batizado como Sala de Computação Maria Rosa.nos anos 90 foi implantado o sistema Renavam em Sergipe gestão de Pedro Moraes hoje Juiz de direito aposentado e eu continuava no mesmo Setor como Coordenador do Setor de Registro de Veículos e fui uma das primeiras pessoas a usar este modelo aliás fui o primeiro a usar a placa como demonstração e experiência placa esta ofertada pelo primeiro fabricante do Brasil do sistema Renavam Borges do Paraná. Em 1997 sair do Detran e fui para Deagro depois Parque da cidade e depois Ssp Sergipe tão logo para Acadepol de Sergipe e continuo até a presente data Servindo a Polícia Civil do nosso estado e pela glória e honra Servindo a Deus na Igreja Verbo da Vida Aracaju




Unknown disse...

Lembro-me como se fosse hoje em 1980 fevereiro fui designado para trabalhar no Detran -se um deserto,só possuía um guincho uma pick-up para manutenção dos semáforo um opala do então diretor presidente do Detran 2 kombi e 2 fusca.
Na gestão Dr.Divaldo Andrade eu Coordenador do Setor de Registro de Veículos, o órgão só possuia 29 funcionários e a maioria trabalhavam comigo junção de Setores.Em 1985 foi implantado o sistema de computação já na gestão de MarckClark Andrade Oficial da Polícia Militar hoje Defensor público aposentado implantação do sistema batizado como Sala de Computação Maria Rosa.nos anos 90 foi implantado o sistema Renavam em Sergipe gestão de Pedro Moraes hoje Juiz de direito aposentado e eu continuava no mesmo Setor como Coordenador do Setor de Registro de Veículos e fui uma das primeiras pessoas a usar este modelo aliás fui o primeiro a usar a placa como demonstração e experiência placa esta ofertada pelo primeiro fabricante do Brasil do sistema Renavam Borges do Paraná. Em 1997 sair do Detran e fui para Deagro depois Parque da cidade e depois Ssp Sergipe tão logo para Acadepol de Sergipe e continuo até a presente data Servindo a Polícia Civil do nosso estado e pela glória e honra Servindo a Deus na Igreja Verbo da Vida Aracaju




Cai Hermes Medeiros disse...

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você nem me conhece, você nunca falou comigo na faculdade e fica falando mal de mim para membros do DCE, que também não me conhecem.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Quem fica "pegando os outros para cristo” é você, que fica falando mal de gente, que nunca fez uma disciplina junto com você.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Quer saber de uma coisa, pode registrar um boletim de ocorrência contra mim, melhor registrar dois boletins de ocorrência contra mim.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Se você tem a capacidade de falar mal de quem nunca te fez nada, você também tem a capacidade de registrar um boletim de ocorrência contra mim.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você não sabe onde eu moro, onde eu moro é tão perigoso, que nem a clínica da família escapou da violência.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Na minha rua tem uma boca de fumo e em frente a minha casa funciona um ferro velho clandestino, que fornece material para os traficantes fazerem barricadas.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Esses seus amiguinhos do cafar não prestam, você não sabe do que eles são capazes.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você ainda foi eleito, como diretor de políticas na atual gestão do cafar, uma eleição que só teve uma chapa participante, ser membro do cafar é algo tão ruim, que ninguém quer ser.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Você só foi eleito como diretor de políticas, porque não havia outra chapa participante, não há como alguém que fica falando mal dos outros, igual a você, ser eleito como diretor de políticas, caso houvesse outra chapa participante.

Era só o que me faltava, um cara que nem me conhece, falando mal de mim prós outros. Eu acho que ser psicopata é pré-requisito para ser membro do cafar.