domingo, 11 de outubro de 2009

BRASÃO DE ARACAJU


Brasão de Aracaju - Lei nº 6 de 27/01/1955.

O BRAZÃO DE ARACAJU


Reuniu-se, a 27 de dezembro, no Gabinete do Exmo. Sr. Prefeito Municipal, às 15:30 horas, a Comissão julgadora do Concurso para o Brazão de Aracaju, a fim de proferir a sua decisão final, em face do empate verificado entre os candidatos José Apóstolo de Oliveira Neto e Florival Santos.
A Comissão Julgadora, sob a Presidência do Dr. Jorge Campos Maynard, D.D. Prefeito da Capital, compôs-se dos seguintes membros: Dr. Felte Bezerra, Presidente da Academia Sergipana de Letras, Des. Enoch Santiago, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e Sr. Eliézer Leopoldino de Santana, Presidente da Associação Sergipana de Imprensa.
Por unanimidade foi escolhido o Brazão de autoria de Florival Santos, por achar a Comissão que os seus símbolos identificadores da cidade de Aracaju são mais expressivos: produção extrativa de sal e produção agrícola de côco.
É a seguinte a monografia histórico-alegórica do Brazão da cidade do Aracaju, aprovada pela Comissão Julgadora:

INSÍGNIAS - Coroa mural, com cinco torres douradas, que testifica ser de Capital.

TENENTES - Dois hipocampos dourados, assentes no listel de azul, significando porto fluvial.

BRAZÃO DE ARMAS - Escudo esquartelado.


Primeiro campo, de ouro, com uma cruz de vermelho (símbolo da fé cristã do povo aracajuano).
Segundo Campo, de azul, com salinas prateadas (produção extrativa de sal, uma das fontes de sua economia).
Terceiro campo, azul com um coqueiro prateado (principal produção agrícola do município, na sua vida econômica).
Quarto campo, dourado com roda dentada de vermelho (evolução do trabalho através dos tempos).


LEMA - PAX ET LABOR - em letras de ouro, sobre o listel azul.


Tem assim, a cidade de Aracaju, para comemorar a passagem de seu primeiro Centenário, o seu Brasão, símbolo heráldico de seu povo, de sua fé, de suas atividades.


Texto extraído da Revista de Aracaju - 1957, nr. 06.

Um comentário:

alex chagas disse...

É INCRÍVEL COMO NÓS SERGIPANOS SOMOS TÃO DESALMADOS COM A NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA, DENTRE OS QUAIS EU TMBÉM ME INCLUO, POIS SE PARA SABER DE TAL PASSAGEM DA NOSSA VIDA ANTEPASSADA FOI PRECISO SER OBRIGADO A LER FATOS TÃO IMPORTANTES DE CONOTAÇÃO CULTURAL IMENSA PARA PRESTAR O CONCURSO. NO ENTANTO, É UMA BENÇÃO TER PODIDO DEPARAR-ME COM ESSE BRASÃO QUE EXPLICA MUITO DOS ASPECTOS CULTURAIS E ECONÔMICOS DA CAPITAL DE TODOS NÓS.
PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS NA EMPREITADA DE RETRATAR O NOSSO PASSADO DE MODO MTÃO SUTIL E ORIGINAL.