segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O BONDE EM ARACAJU

Bonde puxado por burros.
BARRETO, Armando. Cadastro industrial, comercial, agrícola e informativo de Sergipe, 1953.


Bondes Funerários.
CHAVES, Rubens Sabino Ribeiro. Aracaju pra onde você vai? Aracaju: Edição do Autor, 2004.


Bondes na Rua João Pessoa.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 2a. ed. Aracaju: UNIT, 2001.



Bonde dos Namorados.
MELINS, Murillo.Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 2a. ed. Aracaju: UNIT, 2001.


No final do século XIX, as ruas de Aracaju eram constantemente inundadas e a locomoção pela cidade e seus arredores, era feita através de carros de bois, cavalos e burros.
No início do século XX, em 1906, a Empresa J. Cardoso inaugurou o serviço de Bonde puxado por dois burros, contendo 05 bancos para os passageiros. Em 1926 o Bonde Elétrico chegou em Aracaju.
Murillo Melins em seu Livro Aracaju Romântica que vi e vivi Anos 40 e 50, nos informa que até o início dos anos 50, Aracaju era servida por bondes elétricos de procedência alemã.
Ele nos informa também, que existiam 06 linhas de bonde em Aracaju. Através de um grande número impresso na frente do bonde e um placa indicativa da linha, era possível identificá-lo, mesmo de longe.

As linhas de Bonde eram:
01 - Bairro Industrial, 02-Santo Antônio, 03-Aribé (atual Bairro Siqueira Campos), 04-Bairro 18 do Forte, 05-Circular e o 06-Joaquim Inácio - que servia a algumas ruas do centro da cidade e do Bairro 18 do Forte.
Era uma época em que existiam poucos veículos e as pessoas sabiam de cor as placas dos mesmos. Com o passar do tempo, foram surgindo novas ruas em Aracaju e a consequente necessidade de um transporte moderno que atendesse a demanda da crescente população. O serviço dos Bondes já não era suficiente.
Murillo Melins acrescenta que quando os Bondes foram desativados, a cidade ficou mais triste.
Infelizmente nenhum exemplar do Bonde Elétrico foi preservado em nossa cidade. Para onde foram os Bondes? O que fizeram com eles?

Um comentário:

milton disse...

Era uma época boa q não tinha o fantasma do assaltante nas ruas, qualquer môça mesmo q tivesse meia noite nas ruas não tinha susto nenhum, ninguem mexia, tbm não tinha a TV p,ra aprisionar as pessoas em suas casas a noite. Eu ainda alcancei um pouco o bonde na rua de Bonfim, não tinha o movimento de autos igual a formiga de roça e eu alcancei aindqa o trapiche na rua da Frente q, o troley cruzava a av. sem ter o incômodo de atravessar p,ra descarregar as cargas q vinha no navio. Até a cerveja era mais saborosa nas épocas, uma imppressão q a pessoa tem. Uma cerveja de casco verde. E a Atalaia agora? A pessoa tinha mais facilidade de acesso ea aos domingos e feriados. Era uma praia nativa e não gosto a Atalaia de hj.