quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DIA DE FINADOS

CRIADOS PARA A ETERNIDADE

É quase impossível passar o dia de hoje sem pensar na morte. Estamos constantemente envolvidos por mortes naturais e mortes prematuras - causadas pela violência. pelo trânsito, por falta de recursos necessários à vida, por acidentes diversos.
Por outro lado, a celebração de Finados nos oferece profunda reflexão sobre a vida presente e futura, do hoje e do amanhã. Por mais que a humanidade queira saber e por mais que a medicina e a ciência avancem, a vida futura sempre será uma incógnita, uma incerteza. Mesmo diante dessa dúvida, a vida presente tem de ser acolhida e vivida intensamente. O único tempo que nos pertence é o presente. O passado, que pode nos deixar lições, já foi e não nos pertence mais; o futuro está nas mãos de Deus. Importa viver bem o presente. Agora é o momento em que podemos construir a felicidade para o presente e para o futuro. Não deixemos para amanhã o que podemos realizar hoje, pois o amanhã pode não chegar.
Uma certeza inquestionável: um dia, mais cedo ou mais tarde, queiramos ou não, todos teremos que passar pela morte. Ela não exclui religião, etnia, nem gênero; tem hora incerta, mas implacável. Desde o nascimento, estamos caminhando para ela, que nos aguarda de braços abertos. Nem sempre nos conformamos com isso.
Uma frase do escritor israelense Amóz Oz é muito pertinente neste dia: "Nós vivemos até o dia em que morre a última pessoa que se lembra de nós". Ou seja, segundo ele, nós não morremos no dia do nosso último suspiro, mas quando morre a última pessoa que carrega consigo nossa lembrança. Nossos falecidos, portanto, permanecem vivos em nossa memória, em nossa lembrança. é por isso que neste dia costumamos visitar o cemitério e depositar flores no túmulo de nossos queridos. Eles nos deixaram, mas ainda os carregamos conosco na memória.

Pe. Nilo Luza, ssp.


Texto extraído do Semanário Litúrgico-Catequético O DOMINGO
ANO LXXIX - REMESSA XIV - 2-11-2011 - Nº 52

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro colega!
Tá sabendo da venda e demolição da Fábrica Sergipe Industrial? Pois é verdade. Vamos nos solidarizar e divulgar o máximo essa informação e tentar reverter essa situação? Seu blog é uma excedlente janela pra isso.

Anônimo disse...

ola boa tarde, sei que esse num é o local, mas é a unica forma de lhe pedir uma ajuda...gostaria de saber se você tem alguma fotografia antiga da cidade de Itabaiana no periodo de 1935 à 1940 ou algum documento que fale sobre GUILHERMINO BEZERRA ( Guilhermino Amâncio Bezerra) e do colegio de mesmo nome.

Obrigado
att
Artur Alves
e-mail: artuzinho10@hotmail.com